Ainda era sábado a
noite, Martina e Emy haviam chegado na sexta de manhã e os móveis e os
pertences que faltavam, tinha chegado naquele dia bem cedo. Tanto as duas
quanto Dan, Lana e Pablo, estavam mortos. Eles ajudaram as duas á arrumarem
tudo no seu devido lugar e no final de tudo, as chamaram para irem todos os
seis tomarem um sorvete ali por perto.
Elas aceitaram, é
claro. E exatamente às sete horas, estavam todos os seis, se divertindo no meio
da calçada. Falando coisas engraçadas e extrovertidas até chegarem à
sorveteria. Eles fizeram seus pedidos e voltaram pela orla da praia da
California. A praia ficava perto de casa e estava totalmente deserta naquela
noite.
Eles se dividiram em
‘’duplas’’ e sentaram na areia. Dan e Lana ficaram namorando num lado, Pablo e
Martina conversavam não tão longe dali e Emy cuidava de Phillip.
- Sem querer me
intrometer, já me intrometendo... Mas, será que eu podia saber como vocês
perderam seus pais? – Pablo coçou a cabeça e sorriu sem graça. Martina sorriu
sem dentes.
- Eles foram á um
jantar de negócios. Meu pai exagerou na bebida e quando eles estavam voltando
pra casa, o carro... – ela engoliu a seco e embaraçou a fala. – o carro bateu
contra um poste. Meu pai Richard, morreu na hora e minha mãe Lívia, morreu á
caminho do hospital. Daquele dia em diante, eu comecei a ter depressão. Minha
tia cuidou de Emy e Phill pra mim e depois que eu melhorei, passamos um tempo
na casa dela. Esse tempo durou um ano e meio. Até eu resolver cuidar do meu
nariz e dos meus irmãos, que se tornaram meus filhos. Saí à procura de uma casa para alugar, á casa
onde eu morava com meus pais foi alugada. Não tive coragem de deixarem vende-la
e nem de ir morar lá novamente. Achei várias casas, até encontrar a república.
Então eu fechei o negócio contigo e... Bom, o resto você já sabe.
- Sei. –ele olhou o
mar a sua frente. – minha mãe também é falecida.
- Sério? E seu pai?
- Meu pai Renato, largou
minha mãe quando eu tinha quatorze anos. Depois que meu pai foi embora, por
conta de uma amante, minha mãe lutou contra um câncer gravíssimo durante cinco
anos e depois desse tempo, não tendo mais cura, ela faleceu na cama do
hospital.
- Ela morreu já faz tempo?
- Três anos.
- Meus pêsames. –ele
olhou pra ela e sorriu, e ela fez o mesmo.
Na volta pra casa,
Pablo levou Phillip no colo. O menino dormia abraçado ao pescoço de Pablo e
ele, por sua vez, segurava-o desajeitado. Ele teria de se acostumar. Afinal,
Phillip agora, seria praticamente seu irmão.
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